26 de nov. de 2010

Sobre funk, estranheza social, e desejo sexual.

Em paralelo a bandinhas Emo-alegres que falaram de amor eterno e incesto metafórico, e Emo-góticas que falam sobre suicidio solidão e revolta, hoje eu vou falar de algo que aborda um ponto diferente das "angustias adolescentes", o Funk.

Um aviso importante:
ESTE É UM ARTIGO PARA SER LIDO POR AQUELES QUE NÃO SE OFENDEM FACILMENTE, ESTA É UMA ANALISE SOCIO-ECONÔMICA E PSICOLÓGICA MUITO VIOLENTA!
e vulgar.


E entendam eu falo do Funk não do Phunk, eu falo dos ritmos repetitivos e pornográficos que são venerados por centenas de adolescentezinhas com mera vontade reprimida de sexo, então hoje eu irei explicar a minha teoria antropológica sobre o porque do sucesso do Funk.

Bem de inicio, vamos a historia: O funk carioca, originalmente baseado no Phunk estadounidense, se desenvolveu do modo que conhecemos hoje a partir de varias influencias estrangeiras como o Miami Bass(que embala as orgias de Mardi Grass), e Rap.

estando isso explicado vamos aos grupos que costumam ouvir Funk:

Garotas de comunidades carentes(E), as que já estão imersas na cultura funk, usualmente não tem muito contato com conceitos religiosos que costumam reprimir a pungente sexualidade inerente ao estilo, e não tem muitas opções de entretenimento alem de socialização com outros adolescentes.

Garotas de classe baixa(D), estas independentemente de ligações religiosas costumam entrar em contato com o Funk a partir de amigos da classe acima, estas são usualmente jovens de (10 a 15 anos que a partir de brincadeiras pseudo-sexuais infantis com colegas amigos e outros componentes sociais começam a se interessar pelo Funk pelas suas raízes nas classes mais baixas e pelas já crescentes tensões sexuais e sociais pré-pubereas, assim lentamente se envolvendo mais e mais, elas logo se tornam objetos nativos da cultura Funk.

Garotas de classe média baixa(C), usualmente são jovens de famílias extensivamente ligadas a religião, as quais tem sua sexualidade reprimida pelos pais, e cuja convivência social se limita a colegas de escola, estas costumam se interessar pelo Funk dos 12 aos 16 anos, no começo da puberdade, quando elas começam a atrair a atenção de indivíduos do sexo oposto, e começam a sentir uma necessidade instintiva de ser admirada e tocada por estes mesmos, assim por meio da dança do Funk sentindo um prazer social extremo.

Garotas de classe media alta(B), estas costumam ser jovens educadas, frequentadoras de instituições de ensino de renome, e desde cedo acostumadas a terem varias atividades extra-curriculares-escolares, comummente se interessam pelo Funk dos 17 aos 21 anos, como forma de expressar suas, extremamente reprimidas, vontades sexuais, ou rebeliosidades adolescentes, estas são as quais costumam fugir para bailes Funks em comunidades carentes, e entrar em contato social com possíveis criminosos frequentadores destes mesmos, e então voltar para suas casas logo após seus pais acordarem, entorpecidas pelo álcool e outras substancias mais.

Afinal o Funk se caracteriza por ser uma musica essencialmente de classe baixa, pornográfica, e jovem, sendo assim uma função social que tem como variável as tensões religiosas e parenteais, que influenciam a psique das adolescentes, e que serve como catalisador para o inicio das vidas sexuais de varias jovens brasileiras.

Resumindo, se você quiser traçar adolescentes com mais boceta do que cérebro, aprenda a cantar e dançar funk.

E para terminar este post vai aí alguns exemplos de como o Funk se caracteriza.







Créditos ao Duquian do Sedentario pelo video.

25 comentários:

  1. vai ser preconceituoso e simplista na puta que pariu

    ResponderExcluir
  2. Simplista sim, mas concordo que o Funk é algo que promove a libertinagem e a promiscuidade.

    ResponderExcluir
  3. Vocês leram a matéria é? pensei que todos estavam só pelo video assim como eu :z

    ResponderExcluir
  4. Ok, simplista sim, preconceituoso não, diria q ele apenas fez generalizações.
    O mais importante é por onde o tema foi abordado. A sociedade que reclama do funk é a mesma que impõe valores moralistas e hipócritas, forçando a criação de uma válvula de escape, o funk!
    Uma sociedade, quando insatisfeita, busca uma forma de resolver seus problemas. Mas grande parte da população do Brasil não recebe educação, e é mal informada. Deste modo quando se vê insatisfeita não sabe bem com o que, e nem o que fazer para resolver.
    O mundo inteiro sofre de uma deturpação de valores, quando os valores são ditados pela mídia e consequentemente pelo mercado, onde é possível ver o ser humano vendido como produto, não em prostíbulos, mas em lojas e outdoors.
    Enquanto isso temos a geração dos pais, ainda defendendo alguns valores úteis e inúteis de sua época, porém vendidos aos prazeres vazios do hiperconsumumismo da atual sociedade. Onde a mulher estoura o cartão de crédito do marido, pois suspeita uma traição, ou o homem compra um carro do ano para suprir seus fracassos pessoais.
    Com isso temos uma juventude insatisfeita sem saber por que, reprimida por uma geração hipócrita, e completamente perdida em relação a valores morais, que precisa se encontrar, se expressar, extravasar, se revoltar, e se impor. Porém, sem o conhecimento, a base, e os meios necessários para tal. E o funk, não resolve, mas alivia todas essas necessidades em outra ordem, onde o jovem se revolta, extravasa, se expressa, se impõe, para depois descobrir que não se encontrou.
    O funk, senhores, não é um problema, é um sintoma de uma sociedade problemática.

    Obrigado para quem leu até aqui, e já vou avisando que fui simplista também, o tema, complexo, merece uma série de posts e infelizmente não cabe em um só post, e nem na cabeça de grande parte dos internautas.

    parabéns pelo post!

    ResponderExcluir
  5. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  6. Amigo amigo,baseado em que você afirma isso ai! Seu perfil eu traço tbm sem nem te conhecer e nunca ter lido nada que tu escreveu antes!

    Você é alguém infeliz com sua vida sexual, ou deveria(não deve ter comido mais de 20 mulheres na vida). Deve ser daquele tipo quevenera a cultura americana, ouvindo incansadamente rocks antigos como led zeppelin e ramones e inconformado que os ritimos brasileiros consigam resistir a americanização das culturas!

    Pessoas ditas cultas e entendidas do BRASIL faço um apelo DEIXA QUE AS PESSOAS OUÇAM O QUE QUISEREM. Normalmente quem ouve esses ritimos criticados não se importam com essas criticas, mas eu já tive do outro lado e vejo como esse ódio é ridiculo!

    ResponderExcluir
  7. Ridiculo! E chama isso de analise antropologica ainda.

    ResponderExcluir
  8. Quanta baboseira... pfff

    ResponderExcluir
  9. Verdade ..é dura e brasileiro nao gosta e ouvir kkkkk

    ResponderExcluir
  10. Sim eu concordo plenamente que fui simplista, generalista, e e BASTANTE preconceituoso, mas toda a analise social compacta é assim, se eu fosse levar em consideração todos os detalhes e exceções eu teria uma analise em .txt de 18 terabytes!

    Filipe Carvalho, de fato você esta 80% correto, eu não comi mais de 2 mulheres na vida, sou um Nerd de 18 anos, e eu não estou pregando ódio, eu estou analizando generalistamente a sociedade brasileira, e cara posso te dizer, muito do que eu escreví aí é fruto de observações cotidianas de minha e outras familias que conheço, eu meramente escreví o que me parece obvio, mas não insultei ninguem.

    se vocês tem objeções quanto ao post, argumentem como o senhor Filipe, não meramente chamem de baboseira

    P.S.:Issaê Bob!

    P.S. 2: não sou muito fã de Led não, prefiro VGM e Axé, mas rock dos anos 70-80 Tb ownam.

    ResponderExcluir
  11. já analizando a qualidade da música em si, ouço funk em festas, ver minas rebolando até o chão é muito bom, eu q não vo cobrar valores morais numa boate. E é basicamente dessa sociedade brutalizada q eu estava falando, a sociedade que acredita que o número de mulheres q vc comeu significa algo, a sociedade que esquece da qualidade, perde a sensibilidade e não vê graça numa música bem elaborada ou numa transa bem feita, mete igual um coelho, vira pro lado e dorme enquanto a mulher precisa procurar outro que a satisfaça pq o mané axa q é foda mas não sabe nem meter.
    E referente ao Mr. Catra q eu iria incluir no meu primeiro comentário, incluo agora ja que foi citado. Outra face do funk é a comercialização, guiada pelo catra. Catra é formado em direito e fala 4 linguas, é um cara mto inteligente q sabe ganhar dinheiro, entende que a sociedade encontra no funk uma válvula de escape e explora isso pra ganhar dinheiro bas ler as letras dele, ele fala o que o povo quer ouvir.
    Particularmente não curto funk como música pois não me acrescenta nda com a letra, nem tm uma melodia interessante. pq música pra mim é arte, e o que o catra faz por exemplo é um produto, com pesquisa de mercado e público alvo. musica é arte e arte não é produto!

    ResponderExcluir
  12. Vc não tem idéia do que vc ta falando.

    ResponderExcluir
  13. Tira o meu video dai AGORA!!
    kkkkkkkkkkkk Quem liga pro q vc acha ou deixa de achar? quem e vc?..Uma pessoa mal resolvida!

    ResponderExcluir
  14. Resumindo, o grande problema é a hipocrisia! Acho cômico como as pessoas simplesmente criticam o funk e depois saem ouvindo black sem entender o que está sendo dito, ou ainda dançando axé ou na boquinha da garrafa!?! Acredito que existem ritmos, manifestações culturais e uma imensa gama de coisas que não são bem interpretadas. Não gosto de funk, mas se for tocado numa boate ou festa, cabe e serve muito bem para quem está a fim de curtir e fazer alguma coisa mais... E não vejo problema no fato de fazer esse algo a mais, o problema que vejo são pessoas que dançam e dizem que não teem intenção de mostrar o corpo ou não tem a intenção da "pegação". índios dançavam a dança do acasalamento e assumiam o que estavam fazendo, o tempo passou, seres humanos dançam, quando dançam valsa querem demonstrar, carinho, amor, qq coisa, quando dançam funk, querem "foder" Qual o grd problema nisso? Não nascemos do sexo? Vamos combinar né? Brasileiro é muito hipócrita, fala da bosta no chão do vizinho e não percebe que está cagado!

    ResponderExcluir
  15. Resumindo, o grande problema é a hipocrisia! Acho cômico como as pessoas simplesmente criticam o funk e depois saem ouvindo black sem entender o que está sendo dito, ou ainda dançando axé ou na boquinha da garrafa!?! Acredito que existem ritmos, manifestações culturais e uma imensa gama de coisas que não são bem interpretadas. Não gosto de funk, mas se for tocado numa boate ou festa, cabe e serve muito bem para quem está a fim de curtir e fazer alguma coisa mais... E não vejo problema no fato de fazer esse algo a mais, o problema que vejo são pessoas que dançam e dizem que não teem intenção de mostrar o corpo ou não tem a intenção da "pegação". índios dançavam a dança do acasalamento e assumiam o que estavam fazendo, o tempo passou, seres humanos dançam, quando dançam valsa querem demonstrar, carinho, amor, qq coisa, quando dançam funk, querem "foder" Qual o grd problema nisso? Não nascemos do sexo? Vamos combinar né? Brasileiro é muito hipócrita, fala da bosta no chão do vizinho e não percebe que está cagado!

    ResponderExcluir
  16. concordo com o que Bob falou, o Funk é sintoma da sociedade problemática: e o problema interligado ao sucesso do Funk entre meninas é o conceito já estabelecido na sociedade (desde que nascemos) de que a mulher é algo para o desfrute masculino. O homem se atrai e enquanto funk fizer sucesso entre as meninas, ele existirá. Qual seria o sentido de um baile funk sem mulheres rebolando? E justamente essas mulheres que rebolam são as que aceitam esse conceito de braços abertos e sentem prazer em recebe-lo, sem nem sequer contestar, pq já foi estipulado e classificado como NORMAL para a sociedade.

    ResponderExcluir
  17. Opinar sem conhecer a conjuntura das coisas é bem cômodo.
    Recomendo apenas que assistam a um filme: "Sou Feia Mas Tô Na Moda", documentário dirigido por Denise Garcia e com direção de arte de Alan Sieber sobre o movimento do funk carioca. Na internet tem lugar de sobra para assistir.

    ResponderExcluir
  18. Como foi dito, todos têm suas opiniões e liberdade para gostar/darçar/ouvir o que quiser. E direito de NÃO gostar também. O mundo é assim.

    Pessoalmente concordo 100% a matéria. Não criticando as pessoas que gostam dessa cultura, mas sim me impondo a natureza da própria cultura. Vamos colocar como "cultura"... É como dizer "Não é que eu não goste de fumantes, não gosto de CIGARROS." Qualquer um se ofende se falarem mal sobre o seu time... Mas não estão falando de você.

    Uma boa tarde para todos.

    ResponderExcluir
  19. Olha.. um monte de sociólogos/antropólogos/filósofos! Bando de muleques punheteiros e adolescentezinhas com dor de cotovelo, o q vos difere daqueles que ouvem funk? Kkkkkk

    Eu só voltei aqui mesmo pra "homenagear" (pela segunda vez hj) a morena do primeiro vídeo.. q loucura, rapá!

    ResponderExcluir
  20. A diferença dessas donas que dançam funk e vão para os bailes das putas, é que a segunda é mais inteligente. Elas cobram =)

    ResponderExcluir
  21. A polícia poderia aproveitar que esta dominando os morros e acabar com essa 'coisa sem classificação'

    ResponderExcluir
  22. No primeiro video a gostosa é muito mais "graciosa" que a loira. Engraçado como pode se perceber uma diferença tão gritante nessas danças. Mas sinceramente o funk carioca é um pole dance sem o pole!

    ResponderExcluir
  23. Acho que a mulher pode fazer o que quiser, tal qual o homem. Mas que assuma as consequencias do que escolheu. A única coisa que desaprovo nesse negócio de funk carioca é ele ser a única forma de expressão para a maioria da juventude na cidade do Rio de Janeiro. Isso sim é que inaceitável. E os falso moralista lembrem-se de estas mulheres dos video são maiores de idade! E quem aqui não gostou? E se gostou vira jogador de futebol ou miliciano e vem pro Rio! E esquece ser traficante no morro que a profissão tá caindo! Na vala!

    ResponderExcluir
  24. Achei bem bobeira esse post.

    Mas vim aqui pra falar que toda a dança tem teor sexual, todo ritmo tbm. Afinal o próprio blues ("pai do rock") era acusado de ser sexual, o que mudou é que agora é muito mais "agressivo".

    ResponderExcluir